A força do co-branding

Collab, co-branding, colaboração – seja qual for a palavra, o conceito de parceria nunca foi tão forte no ambiente corporativo e, principalmente, no cenário da moda. Afinal, sabe aquela ideia que a gente cresce aprendendo: “a união faz a força“? Claro que faz. E o resultado pode ser muito surpreendente e criativo para as marcas.

Realizar projetos entre duas empresas pode nascer de várias razões: comunicar para um novo público, apresentar uma nova linha de produto, mostrar que a marca vai além do seu universo já conhecido e por aí vai.

Uma característica bacana em algumas parcerias é que ela seja temporária, isto é, ser um projeto de curto prazo. É o caso da coleção-cápsula assinada por um novo estilista, que estará presente em apenas uma coleção, por exemplo. (As fast fashion têm sido fãs deste modelo!) Característica possível, mas não é regra, claro. O fato de ser temporário, gera aquela sensação no consumidor de querer algo exclusivo, e de querer logo.

Não há como falar em co-branding e não citar Patrícia Bonaldi, que elevou seu status de estilista para uma marca de sucesso, imprimindo sua identidade em inúmeras parcerias: Guaraná, C&A, Mattel, Converse – para citar algumas – e as super recentes: Mary Kay e Vivara.

Assim como as amizades e sociedades que surgem na vida pessoal, para uma parceria sair do papel e atingir os resultados planejados, ela deve contar uma história, emitir verdade e transmitir sintonia. Tem que haver sinergia, conexão. Só assim vai gerar desejo: seja ele com veia conceitual ou comercial.

E aí: bora unir forças?