Sobre idas e vindas…

Chegou ao fim a primeira temporada do programa Chegadas & Partidas.

Diante das inúmeras histórias dos episódios, da filha indo de intercâmbio, do namorado voltando do curso no exterior, do marido chegando da temporada de trabalho, um único sentimento era unânime:  a saudade. Palavra essa que pertence apenas à lingua portuguesa e que diz muito sobre a nossa personalidade. Somos reconhecidos internacionalmente pelo jeito afetivo e carinhoso de nos relacionar.

O que cada uma das mais de 140 mil pessoas que circulam diariamente no aeroporto de Guarulhos sente ao (des)embarcar, o programa tratou-as com sutileza, sem ser clichê, nem melodramático em excesso. 

Como boa observadora que sou, nunca fui avessa às horas na sala de embarque. Pelo contrário. (Claro que devo incluir aí, também, o friozinho na barriga pré-viagem!) Um pouco pela influência do meu  pai que é aficionado por aviação e mais um pouco por essa característica inata da maioria dos jornalistas:  a fome de curiosidade.

Passar um bom tempo no saguão dos aeroportos nunca me incomodou muito. Dividida entre leituras para esperar os vôos, criar histórias e imaginar por que cada passageiro estava ali era um bom passatempo. Nunca idealizei a minha ideia e, esse foi mais um motivo para a minha aprovação pelo programa.

Assim como a bem feita produção e edição de Chegadas e Partidas, a apresentadora Astrid Fontenelle tirou de letra as conversas com os entrevistados sobre as suas histórias e destinos…

Perdeu algum episódio? Reveja os vídeos dos programas aqui.

(ps: Olha eu eu ali no canto, em um dos pulos pelo mundo.)